A resposta é: sim!
De acordo com um estudo do Gartner, de 2019, há uma previsão de que, em 2023, 40% das tecnologias voltadas para a conformidade de privacidade usarão a Inteligência Artificial (IA) como recurso. Isso, porque, com o grande volume de tráfego e os sistemas complexos, um serviço manual pode não ser tão seguro.
Pensando que as soluções de privacidade de dados buscam afetar o mínimo necessário a experiência do usuário, através do aprendizado de máquinas e da IA, a tecnologia poderá desempenhar a sua função sem precisar da interação do usuário.
Em uma realidade onde o endereço pessoal do consumidor torna-se um elemento de identidade e está ligado a outros dados como cartões de crédito, por exemplo, é importante que as plataformas on-line demonstrem confiança sobre a forma que as informações dos seus usuários serão tratadas.
Por isso, com o uso da IA, será possível concluir processos, compartilhando poucos dados pessoais e garantindo assim a segurança e a privacidade dos consumidores.
A Inteligência Artificial tornou-se, inclusive, tema de um Projeto de Lei aqui no Brasil. No último dia 06, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 21/20, o qual estabelece quais são os princípios, os direitos e os deveres sobre o uso da IA no país.